Petala Parreira, uma vida para a prostituição e para prostitutas
Desde pequena me acostumei que prostituição é uma coisa normal e bacana, e que meu futuro poderia ser puta ou prostituta. Já com cinco anos colocavam às vezes roupas bonitas em mim e me elogiavam: “Que putinha bonitinha!” Assim imaginei que putinha é uma coisa gostosa, boa e elogiável.
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Sempre gostei de mostrar tudo na praia. |
Às vezes me chamavam de putinha como apelido, e nunca reparei nada de pejorativo nisso. Gostei, porque foi sempre falado com carinho. Minha mãe nessa época não trabalhava como prostituta, mas várias tias e primas, e elas voltavam em casa alegres, com suas roupas curtíssimas e excitantes, trazendo dinheiro, e foram sempre elogiadas.
Foi natural para mim brincar com as primas ou amigas de prostituta. Para isso montávamos uma casinha para bonecas, desnudávamos as bonecas e colocávamos |
Obedecer em tudo aos homens e fazer sempre as vontade deles faz a vida muito mais fácil, gostosa e termina com as brigas. |
Achei muito mais interessante, ter uma boneca, que tem que obedecer e fazer todas as coisas difíceis e excitantes, que o Ken mandava. Já que não tinha outros bonecos masculinos, as bonecas prostitutas transavam com ursinhos e cachorrinhos de pelúcia, crocodilos e arranhas de borracha, dinossauros e monstros que os primos e os meninos da vizinhança traziam para transarem com as nossas bonecas. Os meninos pagavam com pedras ou folhas de árvores pelo serviço de nossas bonecas.
Com o tempo as bonecas foram substituídas por nós meninas. Tirávamos as roupas e ficamos de calcinha. Eu já tive calcinhas fio dental, mas as meninas, que não tinham, puxavam as calcinhas para dentro do rego e andavam assim para cima e para baixo, expondo a bunda. Os meninos escolheram uma menina para dançar funk ou axé e pagavam com pedras. Com o tempo eles queriam que todo mundo dance de fio dental e mostre bem a bundinha, e algumas meninas aceitavam caso que o menino pague com algo que teria um valor e não com pedras.
Assim começou tudo, e com 14 anos tive já uma profissão certa: prostituta. Mas será que realmente já fui prostituta? Quanto aos meus pensamentos fui uma menina, que só faz favores e ganchos para ganhar dinheiro para si ou para meu primo sempre endividado, que precisava de minha ajuda. Frequentei ainda a escola e não teve o plano de ser prostituta mas andava perdida em muitos sonhos fora da realidade.
Um dia meu primo me vendeu, e assim morei com meu cafetão novo e teve que trabalhar pelas despesas como aluguel, comida, material escolar e mais. Recebi uma instrução e um treinamento para ser uma puta submissa e perfeita, mas não valorizei o treinamento, achei tudo uma sacanagem, feita só para judiar nós putas.
Não sabia que ser marceneiro é mais do que só fazer armários: ser marceneiro é amar moveis, madeira e artesanato bem feito. Ser marceneiro é amar a marcenaria.
Não sabia que ser juiz é mais do que decidir casos: ser juiz é amar os homens, que procuram por justiça, amar esses parágrafos ininteligíveis dos livros de direito, é amar a lei. Ser juiz é amar a justiça.
Não sabia que ser pastor é mais do que ler a Bíblia para o povo e interpretar de qualquer maneira. Ser pastor é amar os pecadores, amar a Deus, amar a Bíblia e a teologia, ser disposto a obedecer a Deus em tudo e ser disposto a servir ao próximo. Ser pastor é viver o amor espiritual para ensinar esse amor ao povo.
Não sabia que ser prostituta é mais do que chupar e abrir as pernas. Ser prostituta é amar os homens e amar a prostituição, é dedicação total, é sacrifício, é submissão total ao cafetão e os outros superiores. Ser prostituta é ser disposta a obedecer ao cafetão e os outros superiores em tudo e ser disposta a servir ao próximo. Ser prostituta é viver o amor carnal para ensinar esse amor ao povo. Ser prostituta é ser puta com todo o ser, com alma e corpo.
Foram mais de dois anos bem sofridos até chegar ao ponto de entregar-me sem condições à prostituição, aceitando-a como a minha vocação, meu destino, o meu lugar. Tomei a decisão de nunca mais desobedecer ao meu cafetão ou outro superior, mas fazer de tudo para cumprir a vontade deles e contribuir em tudo para eles ganharem mais dinheiro e prazer através de meu trabalho. Também tomei a decisão que queria que meus clientes teriam o melhor e maior aproveito na hora de me possuírem. Queria fazê-los felizes, dar-lhes o máximo possível em troca ao dinheiro que pagam.
Fui nessa época que conheci a “Piranhas para Jesus”, uma organização beneficente dos EUA para piranhas, prostitutas e putas. Vi que no mundo milhões de meninas vivem na mesma situação como eu. Mas muitas sofrem, porque não gostam do que fazem. Não conseguem amar a sua profissão, porque a sociedade hipócrita ensina a elas que a prostituição é uma coisa errada e pecaminosa. A mesma sociedade que usa as putas, precisa delas e as explora, também as condena.
Aprendi que a visão do mundo é errada. Deus ama as prostitutas assim como todas as outras pessoas. Elas devem ser humildes e submissas e trabalhar para o bem de seus superiores e seus clientes, assim como todos os profissionais.
Aprendi que pecado não é ser prostituta, mas fazer um trabalho mau. Um funcionário que não atende bem aos seus clientes, que aceita suborno, que é preguiçoso, que não quer servir aos outros e que faz greve por motivos egoístas comete pecado.
Uma puta que atende bem aos seus clientes, que não aceita suborno e entrega todo o dinheiro sinceramente ao seu cafetão ou superior, que é trabalhadora e dedicada, que gosta de servir aos outros, que não faz greve por motivos egoístas e que é obediente e submissa não comete pecado nisso.
Aprendi que a chave para uma vida profissional sem pecados é a submissão incondicional. Se uma menina obedece em tudo, não pode ser pecadora. Se o cafetão exigisse algo errado dela, o pecado cairia por cima dele, e não por cima da puta. Ela tem que obedecer.
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Submissão é a chave para a felicidade |
Assim como se um patrão manda a empregada limpar a rua com água. Desgastar água é pecado, mas o pecado cai por cima do patrão. Assim também se o cafetão manda a sua puta ter sexo com um cachorro. Ter sexo com cachorro é pecado, ao que se saiba, mas a menina tem que obedecer em submissão, e o pecado cai em cima do responsável.
Uma vez aprendido essa sabedoria me senti totalmente livre e comecei uma vida nova. Estive cheia de vontade de ajudar também a outras meninas e no pouco tempo livre entrei em contato com meninas da Piranhas para Jesus. Virei evangélica e aprendi como pode ser gostoso ser obediente, meiga, dócil e submissa em tudo. Quando entendi que a submissão não é fraqueza mas decisão para uma vida mais feliz, parei de brigar e de reclamar e vivia em felicidade, contendo me com o que tive e o que sou: uma puta.
Chegou o dia que reparei que ainda não podia pensar em meu cafetão sem sentir uma certa mágoa, um resto da antiga raiva que tivera por ele. Aí tomei uma decisão e confessei-o a ele e pedi para ele me ensinar ser meiga, dócil e submissa com perfeição, porque queria ser a sua puta perfeita que o faça feliz. Quando ele ouviu isso, me açoitou e depois me enfiou consoladores e me ligou na máquina de eletrochoques, onde passei até amolecer de espírito e a mágoa se derreter.
Quando meus responsáveis repararam que virei realmente uma menina boa e submissa, começaram a confiar em mim e assim ganhei pequenas liberdades. Ganhei de um cliente um note-book e comecei a escrever. Queria escrever a minha história para outras aprenderem de mim e queria escrever as histórias de outras meninas. Mas será que uma puta pode ser escritora?
De repente li um artigo sobre uma jovem na Inglaterra, que é aluna na escola pública, mas já se prostitui igual a mim. Ela ganhou a competição de escritores jovens, escrevendo justamente sobre suas experiências como prostituta de rua. Isso me deu bastante coragem e comecei a escrever uma história. Foi bem recebida, e assim continuei. Aprendi que as editoras comercionais rejeitam prostitutas, como acontece conosco em quase todos os lugares do mundo, e aprendi fabricar e-books.
Também aprendi inglês para comunicar com meninas em outros países e saber os seus destinos e para ler sites em inglês sobre prostitutas e putas.
Agradeço aos meus leitores, aos meus superiores, aos meus clientes, a minhas colegas e a Deus.
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A índiaCom esse romance histórico de mil páginas Petala Parreira leva seus leitores para o Brasil dos meados do século XIX, para as perversões da escravidão, seu racismo, sua exploração desinibida do corpo feminino na prostituição forçada de escravas e outras mulheres e meninas. O narrador aproveita-se dos corpos das escravas prostituídas sem escrúpulos para garantir a vida boa de sua família e conseguir seu sonho de poder estudar na faculdade. Às escravas prostitutas não resta nada do que a submissão absoluta. 1073 páginas cheias de vida, vícios, aventuras e sexo.
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PutaUma jovem tailandesa tenra, frágil, bonita e submissa nas mãos da organização mais dura e rigorosa do mundo: a máfia russa. Leia como na Tailândia as meninas, desde pequenas, são preparadas para a prostituição, como elas são defloradas, vendidas, prostituídas, exploradas, endividadas, torturadas e vendidas.Petala Parreira: Puta (Pdf) Puta (Epub)
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Escrava de favela
Duas irmãs novinhas vendidas pelo próprio pai e escravizadas por traficantes crueis.Petala Parreira narra a vida horrível de uma menina vendida por seu pai em troca de drogas ao traficante local. O fenômeno de vender filhas a traficantes já bateu na justiça por várias vezes, mas raramente alguém foi preso por escravidão e prostituição forçada. Petala quer confrontar os leitores com o destino dessas meninas boazinhas e obedientes, que são vendidas por pais irresponsáveis e transformadas em putas e escravas para divertirem os homens do trâfego. Escolhe entre a versão com fotos sem censura ou a versão sem fotos
Sozinha na prisão masculina
Por vingança policias trancam uma jovem presa em uma cela com mais de vinte homens. Não demora e a garota é submetida para sofrer abusos, humilhação, estupros e exploração sexual. Relato chocante baseado em fato verídicos.
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Contos de prostitutasPutas e prostitutas do mundo inteiro contam de seus destinos, estupros, exploração e como conseguiam trabalhar e amar em meio à violência
Meninas novinhas, obrigadas a se venderem, contam as coisas mais incríveis de suas vidas. Prostitutas e putas de vários países contam como foram seduzidas, exploradas, estupradas, escravizadas, abusadas e castigadas sem dó e relatam como viraram escravas e putas totalmente obedientes.
Nua nas mãos do Boko Haram (E-book)Meninas caçadas, capturadas, estupradas, humilhadas, torturadas, prostituídas, vendidas
Conheça o inferno incrível das meninas cristãs caçadas e capturadas pelo Boko Haram e outras milícias e grupos muçulmanos. Estupros em massa, humilhações, prostituição, açoitamentos, fome, tortura, crucificações e outras coisas horríveis acontecem a essas jovens infelizes, que caem vivas e nuas nas mãos do Boko Haram. Um livro que você jamais esquecerá.
Contos de prostitutas IIProstitutas forçadas e outras meninas novinhas obrigadas a se venderem contam as coisas duras de suas vidas. Putas de vários países contam como foram seduzidas, exploradas, estupradas, escravizadas, abusadas e castigadas sem dó até virarem escravas totalmente submissas. Essa coletânea publica material confidencial de meninas presas no comercio do sexo hoje e no passado. Você vai ler coisas, que você jamais imagina. 600 páginas e 250 fotos revelam como meninas inocentes são sacrificadas e exploradas por patifes vis. Conheça um mundo que é fechado à maioria das pessoas. Muitos usam prostitutas, mas não conhecem seu coração, sua alma e a luta da vida delas. Entre centenas de relatos e destinos escolhi os mais comoventes incluindo o estupro de Bia, nomeado o pior estupro da história do Brasil.
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Bia (“33 vezes engravidada – O pior estupro na história do Brasil” (?)A histórica autêntica de uma menina que se relaciona com os jovens poderosos que mandam na favela e vira famosa por ser estuprada por 33 “soldados” da gangue. Os vídeos que os moços publicaram na internet, polarizavam a sociedade, uns gritavam por justiça, mas os da favela hostilizavam a vítima. Qual a verdadeira história atrás dos títulos sensacionalistas dos jornais?
Esse conto redigido por Petala Parreira, grande conhecedora do ambiente, mostra mais uma vez a perversidade, hipocrisia e dubiedade da sociedade e revela os costumes de pequenos traficantes, que vivem entre nós, frequentam nossas escolas e influenciam muito as nossas crianças e adolescentes. Com 140 páginas e mais de 50 fotos que ilustram a vida nesse ambiente cruel e desconhecido.
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Livro: Puta
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15 volumes de desenhos animados incriveis para adultos. Cheios de mulheres e meninas nuas torturadas por malfeitores perversos.
Uma puta deve ser como uma flor, que se abre para agradar.
O cliente deve sentir a diferença, quando ele é servido por uma evangélica. Mesmo não conhecendo a fé dela vai ser tocado pelo jeito amoroso e submisso dela e vira assim uma pessoa melhor.
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